A Meta anunciou na terça-feira, 7, o fim de suas parcerias com organizações de checagem de factos para moderar conteúdo na plataforma Facebook, marcando uma mudança significativa na abordagem da empresa em relação à disseminação de informações.
O QUE IMPORTA: o anúncio feito por Mark Zuckerberg gerou críticas de João Brant, secretário de Políticas Digitais da SECOM. Numa nota publicada nas redes sociais, Brant afirma que a decisão revela uma aliança estratégica da Meta com o governo Trump, que retoma a Casa Branca, e sinaliza uma confrontação directa com países que buscam equilibrar direitos no ambiente digital, como Brasil e membros da União Europeia.
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O QUE ACONTECE AGORA: outro ponto central da crítica foi a decisão da Meta de interromper o financiamento de empresas de checagem de factos, algo que, segundo Brant, terá impacto directo nas operações dessas organizações. Em vez de contar com verificadores independentes, a Meta confiará em um sistema de “Notas de Comunidade”, onde os próprios usuários poderão adicionar correções e informações a postagens potencialmente enganosas. A mudança, inspirada no modelo usado pelo X (antigo Twitter) de Elon Musk, será implementada inicialmente nos Estados Unidos.
Fonte: Desperta Exame