Quem quem ser presidente do MPLA? os 10 pontos de José Carlos de Almeida

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1 – Muitas vezes, leio texto e assisto a audiovisuais, nos quais que se faz menção de Manuel Homem e Adão de Almeida como, um dele, substituto de João Lourenço na liderança do MPLA e, assim, poder ser candidato a Presidente da República. Que se saiba, quer um, quer outro nunca manifestaram publicamente intenção de se candidatar a Presidente do MPLA. Não o fazem por covardia ou por receio da reacções dos seus camaradas? Entretanto, ambos não reagem ao textos e aos vídeos que fazem referência à possibilidade descrita. Uma pessoa, politicamente honesta, ante à recorrentes disseminação mencionados, deviam reagir, dizendo que pretendem ou não assumir o cargo de Presidente do MPLA.

2 – Nos países onde os políticos têm posturas distintas, isto é, mais consentâneas com a honestidade politica e onde a comunicação social se preocupa com a dissipação dúvidas, isso dificilmente acontecia, aconteceria.

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3 – É imoral alguns políticos usarem alguns jornalistas e algumas pessoas influentes da sociedade para dizerem o que são incapazes de fazer publicamente. É uma imoralidade, associada à desonestidade intelectual e à cobardia politica. Actualmente, entre os interessados nem ser Presidente do MPLA, destaca-se o António Venãncio, Vladir Cônego e José Carlos de Almeida, que formalizam a intenção de se candidatar ao cargo de Presidente do MPLA.

4 – Manifestar a intenção de ser Presidente do MPLA é um desejo politico jamais pode ser considerado como um acto problemático, nomeadamente, como uma afronta ao Líder em função. Isso é revelador de falta de educação politica de que essa mentalidade ou democracia deficitária. O Cda. João Lourenço e o Cda. Antônio Venâncio sabem bem do que estou a falar. Ambos sofreram as consequências da ousadia politica-partidária, isto é, a manifestação de intenção de substituir o Líder em funções.

5 – Aquando da eleições gerais de 2017, João Lourenço manifestara a muito antes a intenção de ser Presidente da República e, assim, antecedentemente, ser Presidente do MPLA, ser cabeça de lista às eleições gerais, embora, ao que parece, não soubesse da pretensão de o então, Presidente do Partido, Cda José Eduardo dos Santos, continuar a liderá-lo “até a implementação das autarquias”,, que não chegou a ser implementada, “por falta de uma lei, cuja aprovação dependia da aprovação da Assembleia Nacional (Que argumento!).

6 – O MPLA tem muitos membros. Muito deles, pelas suas qualidades intelectuais e pelos seus respectivos percursos, são presidenciáveis. Portanto, publicamente, deve-se contar como os que já tenha manifestado a intenção de ser Líder do MPLA e, destarte, sonhar com o cargo de Presidente da República.

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7 – Há jornalistas que brincam ao jornalismo e influenciadores digitais que não levam em consideração a seriedade da informação. Às pessoas dessas grupos de “profissionais” digo que, um dia, Manuel Homem, Adão de Almeida e outros camaradas cujos nomes têm sido mencionados poderão dizer “Eu nunca disse que me candidataria a Presidente do MPLA. Tudo o que foi dito não passou de mera especulação”. O tempo no-lo dirá.

8 – Entretanto, o receio ou cobardia política resultante da assunção do propósito de exercer cargos electivos é corolário de que, no seio, do MPLA uma das evidências do défice de democracia interna. Em alguns casos, o sistema eleitoral, “de mão no ar”, é revelador do défice de liberdade de expressão do voto, devido a eventuais constrangimentos a que o “eleitor indisciplinado” pode ser estar sujeito.

 

9 – É preciso haver garantias de que nenhum camarada será prejudicado ou beneficiado por se candidatar a Presidente do Partido. O Camaradas da base* ao tipo deviam se sentir à vontade para dizer “Eu quero ser Presidente do MPLA. Estou preocupado para o exercer. Portanto, vou me submeter à eleição dos meus correligionários”

10 – Em relação ao João Lourenço, actual Presidente do Partido, não compreendo a razão por que reagiu mal ao facto de alguns camaradas terem manifestado a intenção de se candidatar a Presidente do Partido, substituindo. O Cda. João Lourenço, quando proferiu aquelas lamentáveis declarações, não analisou o seu percurso politico ou proferiu mesmo dar um pontapé à incoerência. Aquelas declarações são contra a liberdade de expressão e fazem apelo às candidaturas eleitorais em cima do joelho.

 

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