Moçambique grita, juventude aperta a Frelimo, CC pode mudar o curso da história

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Nas manifestações convocadas em Moçambique para protestar contra resultados eleitorais de 9 de outubro causou já a morte a dezenas de pessoas vários feridos e detidos pela polícia moçambicana.

 Pelo menos 88 pessoas morreram e 274 foram baleadas durante as manifestações e paralisações de contestação aos resultados eleitorais desde 21 de outubro, indicou esta sexta-feira a organização não-governamental (ONG) Plataforma Eleitoral Decide.

De acordo com o relatório divulgado por aquela plataforma de monitorização eleitoral moçambicana, envolvendo outras ONG como o Centro de Integridade Pública (CIP), o Centro para a Democracia e Direitos Humanos (CDD) e a Amnistia Internacional, com dados até 4 de dezembro, há ainda registo 3.450 detidos neste período.

 

 

O candidato presidencial Venâncio Mondlane apelou para uma nova fase de contestação eleitoral de uma semana, de 4 a 11 de dezembro, em “todos os bairros” de Moçambique, com paralisação da circulação automóvel das 08h00 às 16h00 (menos duas horas em Lisboa).

“Todos os bairros em atividade forte”, disse Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados anunciados das eleições gerais de 09 de outubro, numa intervenção através da conta oficial na rede social Facebook.

Fonte: Lusa

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