Moçambique precisa de 3,5 mil milhões para melhorar acesso à água
“O país mantém o compromisso de universalizar o acesso à água e saneamento, cujos níveis atuais situam-se em 62% e 37%, respetivamente, e reforça a aposta em infraestruturas resilientes e serviços inclusivos”, acrescenta o ministério.
O ministro das Obras Públicas moçambicano pediu, no dia 09, “respostas rápidas e eficazes” para acelerar o acesso universal à água potável no país até 2029, apelando à redução de assimetrias no abastecimento entre zonas urbanas e rurais.
“Água e o saneamento são os serviços mais visíveis e mais exigidos pelos cidadãos. Aqui somos chamados a dar respostas rápidas e eficazes para a universalização do serviço de abastecimento de água e saneamento. A nossa visão é clara: avançar, passo a passo, rumo à universalização do acesso, com prioridade para as zonas rurais, urbanas e os grupos mais vulneráveis e reduzir as assimetrias na prestação do serviço público do abastecimento”, disse Fernando Rafael.
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Em agosto do ano passado, o então Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, afirmou que 63,6% da população tinha, à data, acesso a água potável, havendo necessidade de reforçar o abastecimento através da construção de mais barragens, especialmente no norte do país.
“No início do meu mandato, em 2015, o acesso à água potável situava-se em 51%, isto é, abastecia 12,6 milhões de pessoas, mas quando nós moçambicanos éramos 20 milhões. (…) Com a implementação de vários programas, com destaque para Água para Vida, o nível de cobertura evoluiu para 63,6%, beneficiando cerca de 20 milhões em 2024″, afirmou Nyusi, naquela data, durante a inauguração do sistema de abastecimento de água de Pemba, na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique.
fonte: noticiasaominuto

